Alta especulação prejudica comércio de veículos populares

       Veículos como Gol, Palio, Mille (Uno), e mesmo de maior preço e porte como Civic, Corolla e Hilux, em relação ao mercado e até a sua existência em sí, compartilham situações comuns, em principal o conhecimento comum do povo (qualquer pessoa identifica esses modelos) e o desejo da maioria, o que justifica o enquadramento de todos como "populares" (e não apenas pelo quesitos preço e potência menores). Se isso é um fator positivo? Não necessariamente, como bem será explicado no próximo parágrafo.

       O problema de mercado dos populares está ligado à forte especulação na relação vendedor-comprador. Em resumo, por conta da alta procura e oferta, cria-se uma situação contraditória em que o vendedor sobrevaloriza seu produto por achar que todo mundo quer, ao passo que o comprador busca sempre a vantagem do menor preço como fator determinante para compra, e como a oferta é grande, se põe à vontade para pechinchar nas mais diversas vias.

       A situação piora quando se trata de vendas particulares. Como nesses negócios predominam as vendas à vista, é aí que o consumidor se aproveita para ofertar o mínimo possível, imaginando estar na vantagem em relação à maioria, além de "tirando" o lucro que haveria caso o veículo estivesse com revendedores, enquanto que os proprietários/vendedores buscam ao máximo equivaler o valor do veículo ao que é comumente anunciado.

       Por conta principalmente das situações já elencadas, o prazo médio de revenda destes veículos tem sido cada vez maior, sendo comum até ultrapassarem facilmente os 6 meses, e mesmo terem  venda suspensa por conta da decepção de quem tenta vender e só encontra ofertas irrisórias.

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