O que antes parecia um "enxerto" de esportividade em um carro conservador, na linha 2007 do Civic parecia que nada desagradava: frente, cantos, laterais, traseira, praticamente tudo no agora chamado "Nem Civic" fazia brilhar os olhos de quem nele mirava. E o bom é que o veículo ainda mantinha um bom pacote de equipamentos, porém o principal atrativo continuava sendo seu já consagrado conjunto mecânico, com suspensão independente nas 4 rodas e um excelente motor 1.8 de bons 140cv e exuberantes 17kgfm de torque a 4.300rpm
De série, o New Civic vinha com o básico para um carro de seu porte: ar condicionado + aquecedor, direção assistida, travas elétricas com comando interno para abertura de porta-malas e bocal de abastecimento, vidros elétricos nas 4 portas, um espaço interno altamente satisfatório inclusive para que ia nos bancos de trás por conta de seu já consagrado assoalho traseiro plano, além de oferecer, desde a versão mais básica (LXS manual) cinto de tres pontos com apoio de cabeça regulaveis para os 5 ocupantes além de apoio central de braço na frente a trás, oferecido no principal concorrente Corolla somente na versão mais cara. Curiosamente, o painel digital em dois andares caiu no gosto de um público conservador e até aquele momento meio que averso a novidades.
Na versão top, a EXS, o conjunto mecânico é o mesmo, porém eram oferecidos a mais ar-condicionado com comando digital e padle-shifts, além de faróis de neblina, o que talvez explique a preferência dos consumidores pela versão de entrada mesmo, que já era linda e bem equipada o bastante.
Curiosidades:
- ÁGIO: Devido ao furor de seu lançamento, para sair com um New Civic da concessionária poucos dias após a compra, era necessário pagar ágio, que nada mais era do que uma espécie de propina ao concessionário, que lhe dava o direito a furar a fila. Beirava os R$ 5.000,00 na época, e quem não pagava se via obrigado a esperar entre 4 e 6 meses pela entrega. Coisas de Brasil...
- NEW CIVIC LX: Havia na época uma versão especial do New Civic que, embora a nomenclatura o faça parecer, não era uma versão de entrada, e sim uma artimanha da Honda visando atingir um público especial, principalmente os deficientes. Para se enquadrar às normas do governo à época, a Honda reduziu a potência de algumas unidades do Civic LXS automático de 140 para 125cv, e a estes adaptados davam-se o nome de LX, sendo que o mesmo LX tem exatamente o mesmo motor, central e configuração de ECU. Tudo não passou de um "truque" da Honda para poder vender o carro para deficientes físicos, pois na época as isenções fiscais eram limitadas a 127cv, porém a legislação foi alterada em 2008 se baseando agora em valor máximo (R$ 60.000,00) e não mais em potência. Ao analisarmos o manual está escrito LX: 125cv a 5500rpm e LXS/EXS: 140cv a 6300rpm, mas como o LX não limita a rotação em 5500rpm concluímos que em 6300rpm o mesmo atingirá os mesmos 140cv das demais versões.
- CONSOLIDAÇÃO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO: Com o New Civic, consolidou-se de vez o câmbio automático em veículos médios. Devido á confiabilidade mecânica da Honda, muita gente perdeu o medo e passou a adotar de vez o câmbio automático. Até então, as versões manuais eram sempre líderes em vendas.
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Essa concessionárias multimarcas sp é sensacional.
ResponderExcluirVocês trabalham a base de troca? Gostei muito desse carro multimarcas.
ResponderExcluirSensacional os modelos de carros multimarcas. Meus parabéns!!!
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