Não, não iremos ensinar como se volta a km de um carro. O título foi apenas para chamar a atenção. Mas convenhamos, qualquer "cachorro" sabe que basta uma rápida pesquisa para se saber como funciona um truque muito comum usado para agregar mais valor ao veículo. Mas não vá embora agora, pois ainda não encerramos nossa conversa!
Diferente do que muita gente imagina, km não significa necessariamente uma contagem regressiva para a vida útil do veículo. É errado pensar que, quanto mais rodado, pior um carro. Na verdade a km funciona principalmente como referência para os ciclos de manutenção. Por exemplo, a troca de óleo a cada 5 ou 10 mil km. É o que acontece com veículos bem cuidados, que tem cumpridos rigorosamente seus ciclos de manutenções. Uma correia dentada por exemplo, dependendo do carro pode ter durabilidade de até 100 mil km, mas que por recomendação de praticamente todas as fabricantes de veículos cujos motores ainda a utilizam, é recomendada a troca entre 50 a 80 mil km. Feita a troca, conta-se novamente o prazo.
Ninguém precisa ter medo de veículos com km ao qual julgam alta. Considere sempre a necessidade da compra, o que geralmente envolve os fatores preço compatível + bom estado + mecânica em ordens. Ha inúmeros casos de veículos bem mais rodados em melhor estado do que menos rodados, e muitas vezes aquele carro pouco rodado que lhe despertou interesse nada mais é do que mais um "voltado" da vida, entre tantos.
A volta de km (o chamado "olé") é uma prática mais comum do que se imagina, e que busca na maioria dos casos apenas atender um pré-conceito generalizado que há no Brasil sobre kilometragem. E para quem imagina que a prática é exclusiva de lojistas, ledo engano. O golpe é praticado principalmente por pessoas físicas, em veículos populares que tem como público-alvo clientela de casse média e média-baixa, de pouca informação e conhecimento e, portanto, mais sensíveis a km e que vêem principalmente isso como parâmetro de compra. Lideram a lista veículos como Gol, Voyage, Palio, Siena, Strada, Civic, Corolla e Hilux. Quem se utiliza dessa prática, o faz na intenção de dar maior liquidez e revenda ao veículo.
É FÁCIL RECONHECER? NÃO
Hoje em dia, reconhecer um veículo "voltado" vai muito além das dicas de pedal e volante gastos. Até porque, para evitar problemas futuros, muitos profissionais que realizam esse serviço já recomendam a sua clientela outras cautelas, como deixar o veículo com a aparência da nova kilometragem por meio de alguns truques ou mesmo pesquisar sobre o histórico do carro, para se assegurar se em algum momento o mesmo já teve km registrada. Seria muito mais interessante a consulta a empresas que realizam perícias no veículo, seja meramente no histórico a até mesmo na própria estrutura do veículo (leitura de injeção).
A dica da Coluna Mercado Automotivo é a de que não se veja km como fator determinante para a compra, pois por mais que a mesma km possa significar pouco uso, nunca será sinônimo de muito cuidado, ou pouca "judiação".
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