Má-fé predomina em negócios entre particulares

       Muita gente procura veículos de particulares por imaginar que, adquirindo direto com o proprietário, poderiam assim ter um histórico mais preciso e confiável do passado do veículo, além de pensarem poder adquirir estes mesmos veículos a valores bem abaixo da média de mercado. Não é o que comprova a realidade do mercado, onde, na verdade, predominam a má-fé, englobando também a mentira e a omissão danosa. Isso ocorre, primeiro, por conta da própria cultura do brasileiro, em sempre querer sair na vantagem, não admitindo negócios em que precise perder (mesmo que justificadamente, como no caso de trocas em que a outra parte recebe o veículo apenas como parte do negócio, para logo assim repassar, sendo necessária então uma margem que encubra possíveis prejuízos no repasse) ou mesmo não admitindo também negociações que sejam justas para ambas as partes, e por conta disso, é comum sempre ocorrerem em negociações mentiras das mais diversas sobre o histórico e a situação do veículo à venda, onde o mais comum se torna a omissão de defeitos (quando o proprietário não conta sobre defeitos no veículo, principalmente os ocultos e/ou de difícil percepção). Outro dano comum que particulares cometem é mentir sobre o histórico de revisões, afirmando jamais ter tido problemas ou mesmo afirmar ter realizado revisões ao qual jamais foram feitas).

       Particulares agem assim por diversos motivos, além dos já citados, e que podem ser resumidos em dois principais fatores: por não acreditarem na honestidade do mercado, pensando que só conseguirão vender bem mediante artifícios, e por não terem qualquer compromisso com o pós-venda, na certeza de que não terão obrigação alguma em garantir o que vendem, o que é um tremendo engano.

       O mais triste de toda essa situação é sempre o fato de que todos esses fardos recaem principalmente sobre os profissionais, sempre taxados de cometerem estas atitudes, como se usassem de suas experiências apenas para o mau, quando na verdade são estes mesmos profissionais que tem por obrigação a responsabilidade civil por seus atos, afim de evitarem problemas com a Justiça e mesmo para zelarem por suas reputações, mantendo emprego e clientela.

E você, o que acha? Concorda ou não?

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Um comentário:

  1. Discordo. Matéria tendenciosa. Já vi muita gente comprar carro em loja e se dar mal. Eu sou particular e nunca tive uma reclamação em um carro meu vendido, sabe por que? Por que eu oriento o comprador a levarmos o veículo num mecânico de confiança dele para avaliação, antes de fechar o negócio. isso é papo de vendedor, conversa fiada e generalista. É o mesmo que dizer que todo brasileiro é vagabundo.

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