Alguns lançamentos, de fato, causam muita estranheza na população, seja principalmente pelo visual ou por estarem muito aquém das expectativas. Gol "G4" (2006 aos dias atuais), Chevrolet Agile e Toyota Etios são bons exemplos.
No caso do Toyota Etios, assim como aconteceu aos outros exemplos já citados, sua tendência é que, inevitavelmente, queiram ou não queiram, caminhe ele para sua consolidação no mercado. Não há nada com que brasileiro não se acostume, e em se tratando de veículos não é diferente. Mas o que faz a Toyota, uma fabricante tão renomada mundialmente, atender a um dos maiores mercados consumidores do planeta com um produto tão aquém e preço tão além do que se esperava?
A resposta ao parágrafo anterior pode até soar como "Teoria da Conspiração", como muitos gostam de chamar, mas a verdade é que as fabricantes, realmente, não concorrem entre sí. Não se vêem esforços competitivos, não se vêem brigas por preços, não se vêem competições por qualidade, não, em vez disso estas mesmas montadoras parecem agir como se fizessem parte de um clube, o que realmente é verdade: um clube muito restrito, onde um número limitado de fabricantes comercializam seus veículos no mercado mais lucrativo do mundo, onde as pessoas aceitam pagar fortunas e fortunas por veículos que lugar nenhum no mundo paga.
Sendo assim, já em resposta ao segundo parágrafo, a Toyota, que à época já era líder de vendas com seu Corolla, não poderia lançar um produto que atingisse em cheio outras indústrias como Fiat e seu Siena.
Muita gente não sabe, mas é como se houvesse um "loteamento" do mercado brasileiro. Uma fabricante ganha num segmento, outra ganha em outro, e assim caminha o mercado brasileiro, proporcionando lucros absurdos às fabricantes de veículos obsoletos.
Sendo assim, não perca seu tempo sendo fã de montadora A ou B, ou dando idéias para que possam se tornar líder em vendas, esta definitivamente não parece ser a intenção delas.
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